No final de 2024, realizou-se nas instalações da UNICID – Universidade Cidade de São Paulo, na Zona Leste  da Capital, o evento acima promovido por aquela  entidade em conjunto com o Grupo de Pesquisa PrevQuedas Brasil vinculado à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo ( FMUSP) e pelo Grupo de Pesquisa Magic vinculado a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

O Simpósio, no qual o Instituto Adecon se fez presente na pessoa do seu Diretor Tecnico Cultural Abrão J. Goldfeder, foi uma grande oportunidade para que os profissionais de saúde, cuidadores e demais interessados na temática, se atualizassem, se capacitassem, fizessem conexões, dividissem experiências e conhecessem empresas e organizações relacionadas ao cuidado ao idoso e à prevenção de quedas.

O encontro proporcionou  também oportunidade para a apresentação discussão de diretrizes internacionais e sua adaptação para o Brasil, bem como promover a colaboração nacional e internacional em pesquisas. Para tanto foi convidado como palestrante o Dr. Manuel Montero Odasso, medico geriatra canadense, pesquisador e coordenador da força tarefa internacional das últimas diretrizes de prevenção de quedas que trouxe informações relevantes para o publico presente.

As quedas e suas consequências são uma ameaça para a saúde das pessoas idosas e representam uma preocupação em todo o mundo. No Brasil esse problema se agrava em decorrência do acelerado envelhecimento populacional. Hoje a população brasileira acima de 60 anos de idade atingiu 32,1 milhões de pessoas e em 2050 estimativas indicam que esse número alcançará 64 milhões. Um em cada 3 idosos cai ao menos uma vez ao ano, podendo resultar em consequências graves como fraturas, traumas cranianos e problemas decorrentes de longo período de hospitalização . No Brasil as fraturas aumentarão cerca de 4 vezes, alcançando 199 mil casos por ano até 2050.

Estudo descritivo de custos, realizado a partir do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, por meio das AIHs ( Autorização de Internações Hospitalares) decorrentes de quedas de idosos (60 anos ou mais), no período de 2000 a 2020 nos informam que foram registradas 1.746.097 AIHs por quedas de idosos, somando custos de R$ 2.315.395.702,75. A proporção de custos de internações foi maior entre aqueles com 80 anos ou mais (36,9%), sexo feminino (60,4%) e região Sudeste do país (57,3%). A média de permanência das internações variou de 5,2 a 7,5 dias.

Esses elevados custos identificados revelam a necessidade de investimentos em medidas mais efetivas, para prevenir e mitigar os danos decorrentes das quedas em idosos.

Profissionais de saúde, Cuidadores ( familiares ou não) e os próprios idosos têm um papel fundamental na prevenção e no manejo das quedas e suas consequências. A adequada aplicação de conhecimentos técnico-científicos no rastreio, avaliação, e manejo clínico de idosos em risco de cair ou que já caíram é fundamental para diminuir o impacto adverso das quedas.

O Instituto Adecon, ciente do seu papel, entre outros, de promover um envelhecimento ativo e saudável para seus Associados, familiares e simpatizantes disponibiliza em seu site no espaço “ Saúde- Envelhecimento” informações relevantes nesse sentido.

Por outro lado sugerimos acessar diretamente os links abaixo disponibilizados para se informarem a respeito do assunto objeto deste nosso informativo

https://institutoadecon.org.br/2021/06/28/manual-de-prevencao-de-quedas-da-pessoa-idosa/

https://institutoadecon.org.br/2024/04/29/risco-de-queda-idosos/