É uma aula sobre como controlar e vigiar a aplicabilidade dos recursos públicos e acompanhamento da implementação de políticas públicas voltadas à pessoa idosa.

Tomas Freund (*)
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Na atuação como Presidente do Conselho Estadual do Idoso sempre me chamou a atenção a falta de conhecimentos sobre a pessoa idosa, tanto na sociedade de uma maneira geral, de alguns governantes, quanto dos responsáveis pela elaboração de políticas públicas, legisladores, bem como na academia e entre alguns conselheiros e ativistas do campo. Essa lacuna tornou-se mais visível com o advento da pandemia da COVID-19 quando, de um momento para outro, todos nós, idosos, fomos considerados igualmente frágeis, vulneráveis e taxados como “grupo de risco”.

Entre os projetos financiados e apoiados pelo Fundo Estadual do Idoso, alguns visavam a enfrentar esse problema de desconhecimento sobre a pessoa idosa, propondo-se a realizar diagnósticos para auxiliar na elaboração de políticas públicas, na capacitação de conselheiros, técnicos etc.

O projeto Diagnóstico Socioterritorial para a pessoa idosa da cidade de São Paulo: construção de subsídios para a defesa de direitos, apresentado ao Fundo pela PUC-SP, é um deles e vem trazer inúmeras respostas para aprimorar as políticas públicas e todo o trabalho em favor da pessoa idosa.

A pesquisa realizada com o desenvolvimento do projeto embasa uma boa parte dos capítulos deste livro que apresenta seus textos em três grandes partes: “A Pessoa idosa na cidade de São Paulo”, “Desigualdades e barreiras de acesso”, e “O controle Social e a formação para a proteção e defesa de direitos da pessoa idosa”.

O livro se inicia com uma análise da velhice, sua diversidade, os preconceitos e discriminações, sutis ou não, que uma pessoa idosa enfrenta, junto às questões relativas à desigualdade socioterritorial na cidade.

Questionando o “Envelhecimento ativo” ou o “Envelhecimento digno”, discute a realidade de vida da pessoa idosa e as dificuldades da inserção no mercado de trabalho e de como manter rendas após os 60 anos. Faz ainda uma reflexão sobre a migração na cidade de São Paulo, e seus efeitos sobre a população idosa.

Num momento em que, principalmente por vivermos numa pandemia, o alcance e a efetividade dos serviços públicos estão em pauta, encontramos uma discussão polêmica a respeito dos “Óbitos evitáveis” entre os idosos.

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